quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Fan Fic!

Olá a Todos!

Aqui vai mais um capítulo desta maravilhosa Fic!



Capitulo 4- Amo-te
I parte

Eu não passava de uma simples estranha aos seus olhos. Um ser tão insignificante, a quem tamanha atenção sufocava. Não sabia o que esperar. Se o olhar do rapaz me confortava, o dos restantes constrangia-me ou intimidava-me.
A única certeza que tinha era a necessidade da companhia de Patch. Com ele todo o medo extinguir-se-ia. Recordei o seu abraço, tão quente, tão protetor, apenas queria regressar aos seus braços.
Encarei-os mais uma vez. O rapaz angelical, voltara a sorrir-me, criando um fio de conforto naquela manta de tensão. Poderia render-me aos seus encantos com facilidade mas decerto não me encontrava em tão belo local para confraternizar com o sexo oposto.
A mulher de olhar violeta aproximou-se, aquando a distância entre mim e os tronos era correspondente a um braço esticado. O seu vestido imaculadamente branco esvoaçou, parecendo criar uma nuvem de brilho à sua volta, uma nuvem de brilho e de plumas tão calvas como as suas vestes, a sua e os olhos da rapariga ruiva. Levantou a mão delicada, tocando-me no braço direito. Senti uma dor aguda, no entanto suportável, mesmo assim afastei-me.
- Não recuses a minha essência, mortal… - ordenou. Porque utilizara ela a palavra “mortal” quando me dirigira a palavra? – Todas as perguntas que tiveres, fá-las em voz alta…
Dirigi, novamente o olhar ao rapaz. Ele sorriu e acenou afirmativamente. Decidi seguir o seu conselho.
- Porque me tratou por mortal? – indaguei sem hesitação alguma.
- Há muito tempo atrás, um ser superior decidiu criar uma raça à sua imagem. É claro, que prescindiu à ajuda dos seus fies seguidores. Criaturas tão sábias como belas. O seu
conhecimento e vivência eram quase infinitos, mas não se igualava de forma alguma aos do seu senhor. No entanto, um desses discípulos sucumbiu ao desejo de poder. Desceu ao paraíso das criaturas criadas pelo seu senhor, na esperança de alcançar aquilo que desejava.
«Era um local belo, um jardim com todas as espécies de plantas e animais. Todos os frutos eram sumarentos e excelentes fontes de alimento, no entanto, de entre todos existia apenas um que era proibido. Um único fruto que poderia trazer a desgraça de tal local.
«A beleza do casal que habitava tal jardim era a sua inocência, a sua liberdade era a submissão e a sua sabedoria era a ignorância. Acreditavam cegamente no seu criador e viviam confortavelmente.
«Mas o tal ser que buscava mais poder encontrava-se sempre à espreita, na esperança que quer macho ou fémea quebrasse as regras. Como tal não acontecia, tomou a decisão de ser o gerador de desgraça. Disfarçou-se de um animal, uma vil cobra, esperando que tal cataclismo chegasse.
«Esperou paciente, durante dias, serpenteando por entre os ramos da árvore do fruto proibido, tentando captar a atenção dos seres. Mas o seu amor dobrava toda a maldade. Sendo assim, a cobra constatou que teria de iludi-los separadamente.
«Numa bela tarde como todas as outras, a mulher passeou-se pelo jardim, mas desta vez sozinha. A cobra aproximou-se sorrateira. Sussurrou aos ouvidos da mulher, de modo a persuadi-la.
«Detentora de tamanha inocência, a mulher caiu na armadilha da serpente, retirou o fruto da árvore, ingerindo uma parte. Mas isso não chegava para a vil criatura. Ordenou-lhe que desse a provar o fruto ao homem. A mulher assim fez. O casal foi expulso do paraíso.
«Pensando que tinha ganho tal batalha, a cobra, retornou à sua forma original. Voou para a sua morada, vitorioso. Ao tomar conhecimento de tal traição o criador tomou medidas drásticas. Ele seria condenado a vaguear pela Terra.
«Mandou os seus mais fies seguidores, os Arcanjos, deter o traidor. Como punição, ser-lhe-iam arrancadas as asas. E assim foi. Servindo de exemplo para todos aqueles que decidissem seguir os seus passos.
Finalmente acabara de falar. Porque me contaria ela a história de como Adão e Eva foram banidos do paraíso? A não ser que…
- Tratou-me por mortal, porque… - hesitei, parecia-me demasiado absurdo para dizê-lo em voz alta. Eu não tinha religião alguma, nem nunca os meus pais me impuseram qualquer que fosse. No entanto decidi dize-lo – porque eu sou uma descendente de Eva e a senhora, todos vocês são anjos – um sorriso começara a formar-se nos seus lábios – na verdade… vocês não são simples anjos… vocês são os Arcanjos que baniram o traidor…
- Esplêndido - comentou, batendo palmas – finalmente chegaste a tal conclusão Nora… Já estava tão entediada à espera da tua resolução, que podia jurar que o meu cabelo cresceu um pouco…



II parte

 Era inconcebível que tais constatações se confirmassem. Não… não era possível… Tudo isto era impensável… Talvez apenas estivesse diante de um complô organizado para gozar com a minha cara. Mas de certo seria alguém com posses. Organizar algo assim era dispendioso, sem duvida que sim. Elaborar um elenco tão grande e um cenário tão minucioso seria obra de alguém rico, muito rico mesmo. Apenas um nome se propagava na minha mente. Marcie. Só podia ser aquela…
No entanto, todos os sentimentos que Patch transparecera eram puros. Não o conhecia o suficiente para dize-lo com toda a certeza, mas algo em mim gritava que podia e devia confiar nele. Algo tão intenso, tão sincero que era impensável duvidar. Apenas recordava o seu olhar, negro, profundo.
Mergulhei naquele negrume. Algo sufocou-me, uma dor horrível, aguda que me rasgava o peito sem pudor. Um grito espinhoso massacrou a minha garganta, afogando-se no meu âmago. O sangue pulsava, levando com ele uma parte da minha energia, arrastando as minhas memórias, mesmo aquelas que demonstravam ser as mais dolorosas.
Tive então uma única certeza, eu amava alguém, alguém que me amava, este nosso sentimento era tão forte que ultrapassava qualquer barreira que se opusesse na nossa vida. Mas quem?
Estava prestes a afogar-me naquilo que antes me parecera negro mas que na realidade era alvo e cândido, engolia cada vez mais aquilo que me afogaria, queria resistir mas não conseguia, toda a minha força era drenada ao longo do tempo, apenas o meu amor restava. Esperava solenemente que essa pessoa me salvasse.
- Nora… - um sussurro rouco e desgastado fluiu na minha mente – meu anjo… eu preciso de ti. Eu amo-te…
Tais palavras foram alimento para a minha alma faminta, devolveram todo o meu vigor, permitindo-me reunir forças suficientes para emergir. Toda a pressão antes exercida sobre mim parecia agora puxar-me para cima, devolver-me à superfície para finalmente respirar o doce ar fresco e encontram a luz e o seu nome. Jev, o nome de quem me salvara, o nome de quem me ama, o nome de quem amo.

Acordei ofegante com dificuldade em respirar. O ar queimava a minha garganta, deixando os meus olhos lacrimejantes. Dei por mim a sussurrar inaudivelmente, um nome, Jev. Um arrepio percorreu o meu corpo, senti frio. Com dificuldade abri os olhos. Estava estendida sobre o chão da sala branca, ajoelhada ao meu lado, tocando-me no peito encontrava-se o par de olhos violeta, frio, que me dissecava mentalmente. Do lado de fora da porta Patch gritava algo que aos meus ouvidos era incompreensível, tentando libertar-se das garras de dois homens imponentes. Do outro lado, os tronos continuavam ocupados, todos, excepto o rapaz angelical, que se dirigia na minha direção, continuavam imóveis observando-me.
O rapaz segurou-me nos braços, cobriu-me com o seu manto, aquecendo-me. As lágrimas queimavam-me os olhos, querendo rolar pelas minhas faces pálidas.
- Não escondas a tua dor… - sussurrou docemente – chora…
Assim fiz.


III parte


Continuava nos braços do arcanjo, tiritando de frio. Este caminhava, lentamente, levando-me para o exterior da sala. Os tronos iam ficando para trás e os seus ocupantes também, vislumbrei, dificultosamente, o olhar iroso que a rapariga de dedos esqueléticos me lançava; a minha mente estava demasiado atordoada para tirar qualquer tipo de constatações, mas estava certa que esta sentia ciúmes deste gesto por parte do rapaz.
Não me poderia preocupar com algo assim numa situação destas, precisava de conforto, aninhei-me no seu peito, colocando a minha face na curva do seu pescoço. O seu perfume era deveras delicioso, um misto da leveza da brisa do mar, misturada com o robusto e doce odor de néctar. Começava a ser irresistível estar tão próxima dele, sem que usufruir da sua beleza.
Mas em que é que eu estava a pensar? O meu coração só pertencia a uma única pessoa, Jev. O meu suspiro era apenas obra do seu aroma, a terra, a menta, a floresta, dos seus cabelos encaracolados e pretos como a noite, da sua voz profunda e sedutora, do seu abraço quente e protetor e do seu olhar… aquele negrume sem fim, um abismo que parecera perigoso, mas que se revelara o mais doce de todos os presentes que poderia receber, à excepção do seu amor. Sentia a necessidade da sua presença, das suas palavras. Recordei o que me dissera durante a minha dolorosa alucinação, interiorizei a sua face, aos poucos e pouco, uma imagem revelava-se, emergindo da densa névoa que cobria todo o meu pensamento.
Como é que eu não percebera? Como poderia ter sido tão idiota? Os sinais estavam todos lá, ele demonstrara o que sente por mim, mas eu não conseguira perceber. Porquê? As lágrimas rolaram-me pelo rosto com mais intensidade.
- Larguem-no… - ordenou o rapaz que me segurava aos homens, depois de atravessarmos as portas da sala – Segue-me- desta vez não ordenou, apenas pediu a Patch.

Nenhuma palavra fora proferida enquanto caminhávamos, no entanto Patch não tirava os olhos de mim, talvez com medo de que eu não compreendesse os seus sentimentos, mas na verdade compreendia e muito bem, chegava até a partilhá-los mesmo sem saber como. Queria dize-lo mas a minha garganta encontrava-se demasiado seca e dorida para que conseguisse fazê-lo. Sentia a necessidade de revela-lo, a nossa ligação era mais profunda do que isto, sabia que ele conseguiria ouvir e sentir o que queria transmitir.
- Patch- forcei a minha mente a proferir. Ele olhou-me nos olhos como se de uma ilusão pregada pela sua mente se tratasse – Jev – desta vez encorou-me com um ar de espanto.
- Meu Anjo… consegues ouvir? – a sua voz inundou novamente a minha mente. Acenei afirmativamente, um sorriso explodiu na sua face- fiquei tão preocupado contigo… Tive medo quando soube que não te lembravas de nada… nem mesmo de mim…

P.S: Aceitam-se sugestões para o título da Fic.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Finale em Portugal!!!!!!!!!!!

Olá a Todos!

Acabei de receber uma resposta da Porto Editora que confirmaram que Finale irá ser publicado no primeiro semestre de 2013!!!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fan Fic!

Olá a Todos!

Aqui está mais um capítulo da Fan Fic!


Capítulo 3 – Olhar violeta
I parte

 Patch abriu os grandes portões com a chave que retirara do bolso. Como é que ele a tinha em sua posse? Era a pergunta que se propagava na minha mente, no entanto decidi não fazê-la ouvir para averiguar as suas acções futuras.
Segui-o. O parque de diversões parecia mais assustador de dia do que de noite, talvez achasse isso porque estava vazio ou pelo simples facto de estar com medo do que aconteceria. Não queria ser cúmplice de nenhum assalto, embora tivesse a certeza de que não haveria nada de valor para levar dali. O parque estava encerrado durante quase todo o ano, sendo reaberto com o início do verão, o que significava que o facto de nos encontrarmos naquele local não se devia a fins lucrativos.
Continuava a seguir Patch, pelos corredores de diversões. Passara pela roda gigante, pela casa assombrada, que se inseria na perfeição naquele local fantasmagórico, pelo salão de jogos, até chegar à atracção principal. O Arcanjo, a maior montanha russa do Maine, que exibia uma enorme estátua de um anjo de madeira no seu pico mais alto. Não parecia muito segura, para dizer a verdade nada segura. Não tencionava por nada entrar ali.
- Estamos quase lá- disse Patch sem que eu perguntasse - Não tens com que te preocupar, eu conheço os donos, não tenciono destruir nada.
Anui sem que acreditasse. Ele pareceu perceber-se, rodou o seu corpo de modo a que ficássemos frente a frente. Ternamente pegou no meu queixo, subindo-o para que pudesse olha-lo olhos nos olhos. Embora tivesses as maiores pernas que alguma vez vira, Patch era mais alto que eu. Tentei desviar o olhar para o chão, as pontas dos meus mocassins tocavam as biqueiras das suas botas.
- Porque fazes isso? – perguntou.
- O quê?
- Porque desvias o olhar?
- Os teus olhos parecem-me demasiado negros, tenho medo que esse desespero que transmitem me consuma… - como é que eu dissera aquilo? Como é que eu admitira que estava com medo? Como é que eu ficara com medo?
Patch abraçou-me. O seu corpo quente protegeu-me daquele sentimento, do qual eu não me lembrava de contrair. Desde que o meu pai morrera, desde aquele dia em que soubera que tinha sido assassinado, ficara um pouco medrosa mas sempre sentira a sua presença e soubera que ele me protegia, mas agora, era diferente, não sabia a razão mas ao lado de Patch, tinha medo, precisava da sua protecção.

II parte

Queria continuar protegida por aquele abraço, no entanto, Patch dissera que o tempo escasseava e em breve teríamos de ir a caminho da escola. Como tal, deixei que me soltasse, tentando preservar o calor do seu corpo junto do meu.
Patch abrira a porta do que me parecera ser o local onde controlavam a montanha russa. Segui-o pois este ordenava-me que o fizesse.
O pequeno cubículo possuía apenas, uma janela que embora tapada, guiava pequenos raios de luz que aqueciam aquele local escuro. As paredes de um branco deslavado eram ocupadas por vários tipos de painéis de controlo, dos quais desconhecia a função. No centro da divisão, sob um velho e esfarrapado tapete de trapos, descansava uma mesa de madeira negra um pouco apodrecida pelo tempo, rodeada por duas grandes poltronas cinza, também elas num estado lastimável e três cadeiras, igualmente de madeira negra.
- Ajuda-me aqui – pediu Patch enquanto movia uma das poltronas, que embora parecessem pesadas, não parecia causar qualquer incómodo a Patch. Não sabia o porquê mas a maneira como ele pronunciara o meu nome fizera com que o calor daquele abraço se tornasse mais cálido.
Anui, enquanto retirava a cadeira que se encontrava mais próxima de mim.
Finalmente, apenas restava a mesa que de tão pesada que era, Patch necessitou da minha ajuda, embora, evidentemente todo o esforço fora seu. Malicioso Patch retirou o tapete do seu local, revelando um alçapão. Perguntas propagaram-se pela minha mente. Guardariam ali algo de valioso? Estaria, afinal nos planos de Patch assaltar o Delphic? Seria eu cúmplice de um assalto? E porque diabos estaria um alçapão naquele local?
O queixume das dobradiças ferrugentas da porta do alçapão, aberta por Patch fizera-me sair daquele estado mental. Queria ter resposta às minhas perguntas, para tal tinha de segui-lo. Se algo de estranho acontecer… bem no momento vê-se.
Pela pequena abertura, consegui observar um lance de escadas de ferro, pressas à parede que conduziam até ao fim de um túnel negro.
- Entra – pediu-me.
Hesitei, pois não sabia se era correcto descer. Estava prestes a faze-lo pois a minha sede de respostas obrigava-me a tal, mas antes que pudesse descer, Patch aproximou-se.
- Não tenhas medo – sussurrou-me ao ouvido- eu estou aqui, contigo, meu Anjo.
“ Meu Anjo”, aquela expressão era-me familiar. Vaguei pelas minhas memórias, na esperança de encontrá-la. Sabia que já fora proferida, mas quando? E por quem? Eram as questões que me atormentavam.
Como que com um clique, fez-se luz na minha cabeça. Tinha ouvido aquela expressão durante sonhos. As imagens mostravam-se como clarões na minha mente, impedindo que as compreendesse com clareza, no entanto, lembrava-me que haviam sido proferidas por um rapaz, que podia jurar que era Patch.
Estaria eu a sonhar com ele? No sonho desta noite, sem dúvida. Mas e aquele que tivera durante a aula de Biologia? Era impossível. Antes disso nunca trocáramos uma palavra que fosse. Eu não sou propriamente a pessoa mais sociável do mundo. E embora Patch seja muito atraente, havia algo nele que me dizia para que me mante-se longe, muito longe, na realidade. Seria obra do destino?
Eram demasiadas perguntas, pensaria nas respostas mais tarde.
De qualquer maneira desci.

III parte

Parecia estar numa rede de esgotos, mas limpa. Aquele local subterrâneo, possui inúmeros canais, sem que conseguisse ver o seu fim. O local era tão húmido que gotas de água pingavam por tudo o que era sítio, iluminadas pela luz amarelada dos candeeiros suspensos nas paredes de cimento.
Por que raio, levara-me Patch para ali?
- Por aqui, Nora… - informou Patch, impedindo-me de realizar um raciocino razoável. Nenhum adolescente normal passeava com uma rapariga por túneis subterrâneos de um parque de diversões atualmente encerrado. Sem dúvida que não. Mas suspeitava que Patch não fosse um adolescente normal. Nem mesmo eu era.
Continuei a segui-lo. Viramos duas vezes à direita. Depois à esquerda. De nova à direita, até encontrarmos uma trifurcação. Patch não hesitou, seguiu pelo caminho do meio. E eu, o que poderia fazer para além de segui-lo?
Continuei a caminhar, abraçando o trilho que Patch me revelara. Finalmente o rapaz parou num enorme corredor, era idêntico aos canais anteriormente percorridos, a diferença era o facto de este parecer menos escuro, talvez por ser ocupado por inúmeras pessoas, bem como o facto de apresentar várias portas e um enorme e ruidoso sistema de ventilação. Observei com mais atenção, na verdade mais parecia uma rua, ao fundo, interligando, mais passagens como aquela, parecia surgir uma praça. Para dizer a verdade aquele lugar mais parecia uma cidade.
Estava tão fascinada com a beleza e simplicidade daquele pequeno mundo, que nem pensei nalgo mais importante. O que fariam todas aquelas pessoas ali? E o que Patch pretenderia ao levar-me?
O meu estado de transe durou o que me pareceu demasiado tempo para que não reparasse que uma rapariga caminhava ao nosso encontro. O seu cabelo loiro platinado, parecia voar atrás de si mesmo com a ausência de correntes de ar, era estupidamente liso. As suas faces rosadas, com a ajuda de maquilhagem. Aparentavam ter menos idade do que ela queria
realmente transparecer, mas não era por isso que não se podia dizer que tinha uma beleza invejável. Os seus lábios vermelhos eram carnudos, os olhos azuis sedutores, os jeans demasiado justos e o top exageradamente decotado, deixariam qualquer rapaz do liceu babado e a “poderosa e bela” da magricela da Marcie Miller cheia de inveja.
- Patch… meu querido… - disse, quando se juntou a nós. Pareceu ignorar-me completamente. Saltou para os braços da minha companhia, passou os seus dedos pelo cabelo do rapaz, enterrando os seus lábios nos dele.
- O que pensas que estás a fazer? – Patch afastou-a com brusquidão, o que não lhe provocou reação alguma. Moveu-se na minha direção. Talvez apercebendo-se da minha presença.
- Finalmente tenho o prazer de te conhecer, Nora – como se tivéssemos alguma confiança, abraçou-me, dando-me dois beijos – eu sou a Miriam.


sábado, 8 de dezembro de 2012

Finale!

Olá a Todos!

Há pouco tempo contactei com a Porto Editora sobre a publicação de Finale mas ainda não me responderam! A única razão porque ainda não publiquei nenhum excerto do livro na net é porque prefiro ler o livro quando ele estiver nas minhas mão e não online.
Becca Fitzpatrick anunciou também que está a trabalhar num novo livro chamado Black Ice que será lançado em 2014.



Hush Hush no grande ecrã!

Olá a Todos!

Becca Fitzpatrick anunciou que Hush Hush iorá ser adaptado para cinema. Eis o que escreveram no site da autora:

"Exciting News!!

Yesterday EW.com broke the news that LD Entertainment will be adapting the Hush, Hush saga for the big screen!  Are you excited?  Be sure to comment on the EW article and let us know what you think.

Becca has been getting a lot of great questions from you guys about what happens now that the movie rights have been optioned.  She's taken the most frequently asked questions and answered them on her website.  Visit BeccaFitzpatrick.com and click on the graphic for Hush, Hush movie news!"

 Quem acham que vai ser Nora?

sábado, 17 de novembro de 2012

Fanfic

Olá a Todos!

Primeiro peço desculpa por não ter postado os outros capítulos mais cedo. A culpa é minha e não da autora. Por isso aqui vai o 2º capítulo.

                                                                    
                                                                  Capitulo 2- Sufoco
I parte

Patch estava diante de mim. Vestido como sempre, t-shirt e calças de ganga preta e botas de biqueira de aço, igualmente pretas. Com a mesma postura descontraída e provocante de sempre. Já eu envergava um pijama de algodão às ricas rosa. O meu quarto era o local do nosso encontro. Não me lembrava de o ter convidado a entrar, nem muito menos de algum dia ter-lhe dado a minha morada.
Ele aproximou-se pesarosamente. Enrolou um dos meus caracóis à volta do seu dedo indicador.
- De que fugias?- perguntou.
- De nada. Já te tinha dito. E que fazes aqui?
- Vim falar contigo… - respondeu, largando o meu caracol.
- E como entraste? Pela janela da cozinha? – aquela janela estava constantemente a ficar presa e com algum jeito e a força de Patch poderia ser aberta facilmente.
Patch acenou negativamente.
- Entrei pela porta.
Como é que era possível? Lembro-me perfeitamente que depois de chegar a casa, quando a Vee se foi embora, ter trancado a porta.
- Arrombaste-a?
- Calma…- disse aproximando-se, tocou a minha face com as mãos. Aquele toque fez-me estremecer, não de medo ou de frio mas de prazer – foste tu que me deixaste entrar.
Eu? Como poderia eu ter deixado entrar um rapaz que mal conhecia, já para não falar do facto de a minha mãe me matar se levasse para casa um alguém do sexo masculino.
- É impossível… - disse – eu nunca o faria.
- Não digas isso… - as suas mãos pousaram nos meus ombros – sabes que não é verdade. Meu Anjo… - as suas mãos subiram para o meu pescoço, começando a exercer força.
- Eu… estou… não… consigo… respirar – a força que ele exercia deixava-me sem ar. Ele quereria matar-me? Desesperadamente debati-me, mas a sua força e agilidade superavam o meu corpo.
Quase inconsciente, deixou-me cair sobre a cama, como um peso morto. Não me conseguia mover.
- Desculpa, meu Anjo mas tinha de fazê-lo. Sabes que na verdade a culpa é tua. Não deverias ter feito aquilo.
Enterrou os seus dedos nos meus caracóis, com delicadeza levantou a minha cabeça. Os seus lábios coloram-se aos meus, o contacto entre eles enlouqueceu-me.
Tão depressa me beijava como se esfumava da divisão onde antes se encontrava. Eu continuava sobre a cama, imóvel, recordando aquele beijo.
***
II parte
Acordei ofegante. Continuava no quarto, deitada sobre a cama. Teria sido um sonho? Levantei-me com dificuldade, sentia o corpo pesado e que este mal respondia às minhas ordens, de modo a que ficasse à frente do espelho. Observei-me. Nada. Não tinha marcas no pescoço, o que significava que tudo não passara de uma ilusão criada pela minha mente. Talvez se devesse ao incidente das casas de banho, do dia anterior.
O relógio marcava as cinco e meia da manhã, sabia que não conseguiria voltar a adormecer, decidi então, tomar um duche e prepara-me para mais um dia de aulas. Depois de um demorado duche e de ter passado quinze minutos à volta do roupeiro decidi-me por uns jeans de ganga escura, um top com motivos florais, um casaco preto e uns mocassins azuis.
Arrastei-me até à cozinha para preparar a minha primeira refeição do dia. Estava prestes a tomar o pequeno-almoço quando alguém tocou à campainha. Quem seria? Vee ficara de vir-me buscar, mas mesmo que a casa estivesse a arder ela não sairia da cama a esta hora. Talvez fosse a empregada que decidiu vir mais cedo. Mas ela tinha a chave, não precisaria de tocar à campainha.
Caminhei até aporta de entrada. Rodei a chave e seguidamente a maçaneta. Com um clique a porta abriu-se pesadamente.
Do outro lado da porta, encostado à ombreira estava Patch. O que estaria ela ali a fazer? Como sabia onde eu morava?
- Bom dia. – cumprimentou, a sua voz sedutora e enigmática congelou o meu cérebro – Posso entrar?
- Que fazes aqui?
- Vim trazer-te algo. Presumo que te pertença. – levou a mão ao bolso retirando de lá o meu anel. Aquele que o meu pai me dera.
- Como é que o tens?
- Deixaste-o cair quando foste contra mim, ontem, quando fugias…
Aquela era uma explicação convincente mas faltava esclarecer como sabia onde morava.
- Deves estar a perguntar-te como soube onde moravas… - parecia ter lido os meus pensamentos – foi a tua amiga Vee, encontrei-a ontem, enquanto estava a fazer compras e perguntei-lhe onde moravas.
Aquela idiota não sabe estar calada, deve continuar com aquela ideia de que tenho de me apaixonar, algo que nunca aconteceu, nem tão cedo irá acontecer.
- Ok, agradeço pela preocupação de devolveres aquilo que é meu mas é melhor ires embora, estou à espera da Vee para irmos para as aulas.
Patch pareceu não ouvir o que eu dissera, entrou pela minha casa dentro sem que eu autorizasse. Dirigiu-se à cozinha. Fechei a porta e segui-o. Quem pensava ele que era, para entrar assim em minha casa?
- Sai!- ordenei furiosa.
Mais uma vez pareceu não me escutar. Abriu o armário, tirando de lá um copo. De seguida serviu-se do frigorífico, sentando-se, finalmente numa das cadeiras junto ao balcão.
- A Vee não vem. Eu disse-lhe que te levava à escola…
III parte

Quando chegar à escola, definitivamente eu vou matar a Vee. Primeiro dá a minha morada a um estranho, que a minha mãe etiquetaria como delinquente, e depois deixa que ele me leve para o liceu. Ela que se prepare que as coisas não vão ser bonitas.
- Então dormiste bem? – Patch fez-me parar de pensar na idiota que tenho como amiga, enquanto bebericava sumo natural de frutas.
-Porque perguntas?- questionei. Teria sido aquilo real? Tentaria Patch assassinar-me? Estava demasiado confusa. Só queria fugir dali.
- Sabes, eu preocupo-me contigo. Queria saber se estavas com energia suficiente para andares de mota. Mas antes precisas de acabar o teu pequeno-almoço. Eu limpo a cozinha.
Talvez não fosse assim tão mau. Estava a ser prestável. Ou talvez só me quisesse agradar. Continuei a comer os cereais. Patch procurou pelas gavetas um avental, retirou a taça onde antes estiveram os cereais, deu-me uma maçã já lavada e um copo de sumo. Começou a lavar a loiça do jantar de ontem, que ainda estava suja.
- Deixa-me ajudar-te. A casa é minha não deverias estar a fazer isto.
- Se insistes…limpas a loiça. – ordenou, atirando-me um pano à cara.
De cada vez que as nossas mãos se tocavam, um arrepio de deleite alastrava-se no meu corpo. Uma enorme vontade de beijá-lo perseguia-me. Nunca antes sentira nada assim. Estaria eu a apaixonar-me por ele? Não, tudo não passava de uma atracção física. Como que lendo os meus pensamentos Patch aproximou-se de mim, colocou uma mão à volta da minha cintura e a outra no meu pescoço. Sucumbi ao desejo. Enterrei os meus dedos no seu cabelo negros. Os nossos lábios coloram-se com paixão. Estremeci ao provar o seu sabor. Eu estava rendida à beleza dele. Só me apetecia parar o tempo naquele preciso momento, para que durasse para sempre. Mentalmente agradeci a Vee por tudo o que ela tinha feito. Afinal sobreviveria mais uns dias para me dar cabo da cabeça.
IV parte
- Hey, Nora… - chamou Patch – Está tudo bem contigo?
Continuávamos na cozinha, enquanto ele lavava a loiça suja eu limitava-me a limpa-la e a arruma-la de seguida. Ele não me tinha agarrado nem muito menos beijado. Eu tinha imaginado tudo.
- Sim… - respondi.
Patch riu-se. Não compreendi porquê. Mas estava demasiado ocupada a desvendar a razão para aquela alucinação. Nunca antes me sentira assim. Embora achasse alguns dos rapazes do liceu giros nunca tinha ficado realmente “apanhada” por nenhum deles. Teria de pensar calmamente acerca daquele acontecimento.
- Estás pronta? – perguntou Patch.
Olhei o para o relógio de parede, este marcava as seis e meia da manhã, as aulas só começavam às oito, que pretenderia ele fazer?
- Ainda falta muito tempo e não tenho tudo preparado. Mas porque queres ir já para o liceu? – questionei curiosa.
- Quem te disse que íamos para lá? – perguntou retoricamente – tenho de te levar a um sítio primeiro…
“ E se eu não quiser ir?” era isto que queria perguntar, no entanto a minha boca esboçou um simples “ok”. Estaria eu demasiado hipnotizada pela sua beleza para que não distinguisse o que estava correto e o que estava errado. Sem que ordenasse o meu corpo moveu-se, seguia-o até à porta e saí de casa. Depois de Patch se sentar na sua moto, atirou-me um capacete tão negro como a mota.
- Depressa… - ordenou – não temos muito tempo.
Inconscientemente segui as suas ordens.

Patch parecia acelerar tanto que poderia jurar que tocávamos as nuvens. Estava demasiado confusa com o facto de ter sonhado que Patch me tentara matar, com a alucinação em que nos beijávamos e com o facto de agir impulsivamente para prestar atenção ao caminho que seguimos. Apenas sabia que estava agarrada com força a Patch para que não caísse da mota.
Continuava em transe, até que o chiar ruidoso dos travões daquele meio de transporte anunciou a nossa chegada.
Larguei Patch, pesarosamente desci da mota, retirando o capacete da cabeça. Sacudi o cabelo. Estupefacta observei o nosso destino. Estava no parque de diversões da cidade, aquele que parecia estra assombrado e a necessitar de obras urgentemente. Nada mais nada menos do

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Finale!

Olá a Todos!

Hoje é o dia de lançamento de Finale nos E.U.A!!!







Infelizmente ainda nos é desconhecida a data de lançamento em Portugal. Penso que apenas em 2013 é o livro será lançado em Português.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

FanFic!

Olá a Todos!

Temos uma nova fanfic no blog! Como é obvio é sobre a saga Hush Hush. A Fanfic ainda nao tem nome mas se alguém tiver uma proposta basta enviarem-na para o email do blog.


Capitulo 1- A queda
I parte
O meu corpo pedia-me. Sentia que se movia sem que o ordenasse, a cada passo, o medo aumentava, a cada passo, a minha mente deliciava aquele horrendo acontecimento. Os pés descalços quase que escorregavam com a humidade daquele local. O odor pútrido e de sangue faziam-me enlouquecer. Caminhava lentamente, aterrorizada tentando equilibrar o meu corpo dormente naquele pequeno espaço. Os meus olhos eram inundados de lágrimas. O meu corpo ordenava que saltasse, de certa forma não queria, tinha medo, mas à medida que o tempo passava aceitava a morte de uma forma cada vez mais serena e compreensiva.
Lá em baixo, na estrada, os carros percorriam os seus caminhos apressados. Nada nem ninguém repara em mim. Estava prestes a abdicar da vida, a atirar-me de um edifício de dez andares, a quebrar a minha alma em mil pedaços, sem qualquer motivo aparente.
Um último suspiro, uma última lágrima, um último adeus. Vacilei sobre mim mesma, ironicamente abri os braços. Primeiro um pé, seguido do outro. Atirara-me de cabeça para a minha morte.
- Adeus mundo cruel… - gritei dramaticamente, enquanto um sorriso perverso brotava no meu rosto.
A insanidade tomou conta de mim, já não me preocupava com o dia de amanhã, apenas queria fazer aquilo.
Negro. Frio. Escuridão. Trevas. E plumas, uma estranha combinação que descrevia aquele momento. Fechei os olhos, esperando que a dor me trespassasse, nada, apenas me sentia viva, nada para além disso. Apenas o respirar ofegante depois de adrenalina, o coração a bater rapidamente, o sangue a correr e o suor a empapar-me o cabelo encaracolado e o vestido branco esvoaçante.
Tremia de frio, mas algo me aqueceu, algo ou alguém. As lágrimas toldavam-me a vista impedindo-me que soubesse quem me agarrava ternamente no seu colo, a pessoa que acalmara aquele sentimento estranho que sentira há poucos minutos. Estremeci com aquele toque quente e vivo.
- Está tudo bem agora… - a voz melodiosa e terna de um rapaz secaram as lágrimas – eu estou aqui meu Anjo.
***
II parte
- Hey Nora, acorda… - a voz de Vee bem como alguns pontapés por de baixo da mesa acordaram – Vee chama Nora, tens sorte que o Treinador não te topou…
O quê? Ainda há segundos estava prestes a suicidar-me e agora estou na sala de aula, sentada ao lado de Vee, supostamente a ouvir o Treinador a divagar sobre algum tema da matéria… Aquilo era estranho, não era de adormecer nas aulas mesmo que fossem o mais secante possível.
- Ei babe, é normal que estejas assim depois da festa de ontem, mas se ele te topa estás lixada, totalmente frita. – Vee quebrou a minha linha de pensamentos.
Festa? Porque raio é que eu fui uma festa se no dia seguinte tinha aulas? E porque não me lembro de nada?
- Eu… a que... festa é que fui? – interroguei com uma voz ensonada.
- Não te lembras? Mesmo? Oh babe, abusaste mesmo no álcool…
- Álcool?- a minha cabeça doía, devia ser essa a razão – Eu estou de ressaca?
- Bem-vinda ao mundo dos vivos, babe –respondeu ironicamente.
O Treinador continuava a divagar, achei melhor parar com a conversa por ali. Tinha de reflectir sobre vários assuntos. O sonho. A festa a que supostamente fui. A ressaca. E o facto de não me lembrar de absolutamente nada, como eu tinha ido parar à sala de aula sem que me lembrasse? Aliás se o Treinador nos apanhasse a falar nas aulas era bem capaz de nos mandar fazer um trabalho extra.
Recostei-me nas costas da cadeira de madeira e um pouco riscada. Discretamente observei a sala de aula, alguns alunos tiravam apontamentos, outros simplesmente dormiam e ainda aqueles que estavam distraídos com qualquer coisa, desde telemóveis a simples lápis ou canetas. No entanto, o aluno transferido, aquele que parecia atrair problemas estava vidrado em algo, demorei demasiado tempo para perceber que era em mim. Porque estaria a fazer aquilo? Desviei o olhar. Quando o encarava, olhando olhos nos olhos parecia mergulhar numa imensa escuridão, um abismo sem fundo, tão negros como os seus olhos.
A sua boca formou um sorriso misterioso e de troça.
- Vee, tenho alguma coisa de errado?- questionei, na esperança que olhasse para mim apenas porque tinha o cabelo despenteado ou qualquer coisa do género.
- Para além dessas enormes olheiras e do cabelo desalinhado, já para não referir que não te maquilhaste, tens um pouco de baba ali – apontou com o indicador.
Embaraçosamente limpei a saliva e ajeitei o cabelo o máximo que me era possível.
A meia hora que se seguiu, passei-a a meditar sobre aqueles acontecimentos. No intervalo falaria com Vee sobre a tal festa.
III parte
A campainha finalmente dera o toque. Verdade seja dita ninguém suporta um bloco de aulas de Biologia logo de manhã. Levantei-me demoradamente, seguindo a minha melhor amiga até aos cacifos.
- A que festa é que fomos? – perguntei quando chegamos ao local, deduzi que Vee também fora, para ela saber do que se tratava.
- A uma festa em casa da Marcie, como era um baile de máscaras e ninguém estava a confirmar as entradas e saídas, entramos à socapa, a ideia era arruiná-la mas decidimos aproveitar e beber alguma coisa, acho que abusaste, pois tive que te arrastar até casa!
- O quê? Em casa da Marcie? A minha arqui-inimiga? Eu não podia estar em mim de certeza!
- A verdade é que fomos, divertimo-nos e ninguém sabe que lá estivemos – respondeu apressadamente.
Agora tudo fazia sentido, lembrara-me de ter escolhido a fantasias na loja ao lado da Victoria’s Secrets com a Vee. Ela escolhera um fabuloso vestido azul-escuro comprido, que acentuava as suas curvas e uma máscara veneziana com motivos marinhos que cobria toda a face, combinando perfeitamente com o vestido. Já eu optara por um que chegava aos joelhos, branco e esvoaçante, a minha máscara apenas cobria os olhos sendo este negra e com algumas lentejoulas. Seguimos para minha casa no carro da Vee, preparamos o jantar para as duas, a minha mãe estava e está fora a trabalhar, e fomos para o quarto prepararmo-nos. Dirigimo-nos à casa da Marcie, verificamos que não estava ninguém a porta, a Vee estacionou o carro a três quarteirões, para não deixarmos vestígios, entramos e lá dentro foi só dançar e copos.
- Já me lembro… - disse estupefacta.
- Ainda bem babe, mas agora o melhor mesmo é irmos às casas de banho para tratarmos dessa tua imagem.
Percorremos os corredores entupidos de gente até chegarmos ao local que desejávamos. As casas de banho estavam mais vazias do que era normal, mas era completamente compreensível que as pessoas preferissem estar a usufruir do maravilhoso tempo de primavera do que ficarem enfiadas num local que cheirava a esgoto.
- Deixa cá ver… corretor de olheiros, sombra de olhos, eyeliner, blush e claro gloss – enumerou Vee – tens aqui tudo que precisas, enquanto te maquilhas, vou buscar a escova, está no cacifo, não demoro nada, babe – disse batendo com a porta para atravessar o corredor.
Olhei para o meu reflexo no espelho sujo, estava mesmo uma lástima. Abri a torneira, lavando a cara com a água corrente. Infelizmente, a dor de cabeça ainda não passara. Mas se não podia melhorar o meu estado de espírito, pelo menos podia fazê-lo à minha e imagem.
-Nora…- o sussurro invadiu a minha mente – Nora…
O meu nome repetia-se sucessivamente, acentuando a minha dor de cabeça. Estaria eu a enlouquecer? Ou seria apenas mais um efeito da ressaca? Desconhecia a sua origem, o medo propagou-se pelo meu âmago, alertando-me que tinha de fugir. Apressadamente coloquei a maquilhagem da Vee dentro da minha mochila, irrompi da divisão, correndo, sem que olhasse para trás. Corria desesperada sem destino aparente, tentando desviar-me o máximo possível das pessoas que passavam pelos corredores.
Acidentalmente, tropecei nos meus próprios pés, a verdade é que sou um pouco desastrada e o meu equilíbrio é pouco ou mesmo nenhum, caindo sobre alguém.

IV parte
-Desculpa…eu…- tinha caído sobre o aluno transferido – eu…
- De que fugias? – a sua voz misteriosa e atraente hipnotizara-me. Um momento, como é que ela sabia que eu estava a fugir? Estaria a seguir-me? Seria ele quem chamara por mim?
- Eu…não estava a fugir – gaguejei na esperança que a mentira fosse convincente.
- Não me mintas… tu não sabes fazê-lo…
Aquela conversa estava a tornar-se estranha. Felizmente Vee aproximara-se, atarantada com a escova na mão, e interrompei-a.
-Sabes que andei à tua procura? Que fazes aqui? Despreocupada a conversar com o…
- Patch – apresentou-se o rapaz, interrompendo a minha amiga.
- Isso – continuou Vee – enquanto eu corria por aí stressada à tua procura?
- Eu depois digo-te…- sussurrei – Nós temos de ir embora, adeus… - arrastei a minha amiga até aos cacifos.
-Não me digas que estás interessada nele? Ele é giro, há que admitir mas parece demasiado “rebelde” para ti…
- Eu NÃO quero nada com ele, ok?
- Certo, babe…
Não queria que a Vee começasse a fazer filmes. Ela sabia perfeitamente que não estou a pensar em namoros. O objectivo em que estou focada são os estudos, nada para além disso importa.
- Admite que o achas giro… Aquele ar de bad boy, e aquele estilo gótico tornam-no ainda mais sexy
Bati com a mão na testa, aquela Vee não pensava em mais nada, apenas namoros, rapazes, amor… e palavras desse campo semântico. Felizmente o toque da entrada interrompera aquela conversa.
O resto do dia decorreu normalmente. Felizmente não me reencontrei com Patch. Dei graças pelo simples facto de ele só ter aulas de biologia comigo. Não queria que me confrontasse com a fuga das casas de banho. O mais provável é que fosse ele o responsável e estivesse apenas a gozar comigo. Também não tinha visto Marcie, e ainda bem. A Vee dissera que depois da festa de ontem, aquela idiota magricela, deveria estar demasiado cansada para que fosse às aulas.
- Queres ir às compras? – interrogou Vee enquanto nos dirigíamos para a saída da escola. As aulas tinham finalmente acabado, por hoje. Mas o dia ainda não.
- Fica para outro dia…
- Tu é que sabes… Adeus, babe – despediu-se entrando para o seu carro.
Tinha de meditar sobre os acontecimentos das últimas vinte e quatro horas, não estava com disposição para compras. Não neste momento. Não hoje. Entrei no carro de Vee. Ela levou-me a casa.


Novo Afilíado!

Olá a Todos!

Temos um novo afiliado! O blog chama-se "Garrafa de Ideias" e foca-se na publicação de artigos relacionados com a literatura. Para acederem ao blog basta carregar no banner.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Torneio de Heroínas!

Olá a Todos!

Está a decorrer um torneio no blog BOOKS da Mariana. Nesse torneio os leitores podem votar em várias das grandes heroínas dos livros de fantasia, incluindo a Nora! Se quiserem votar basta clicar AQUI e irão aceder ao blog.

domingo, 10 de junho de 2012

Novo Afiliado!

Olá a Todos!

Temos um novo afiliado! Este blog pertence à Mónica e é sobre a saga Dark Hunter de Sherrilyn Kenyon. Para acederem ao blog basta clicar na imagem e se quiserem aceder à sua página no Facebook basta clicar AQUI!

 

Contagem Decrescente Para Finale e Sondagem!

Olá a Todos!

Agora o blog já tem um aplicativo para a contagem decrescente para Finale com tínhamos para Silêncio. Além disso vamos iniciar uma nova sondagem sobre a capa de Finale.

P.S: Obrigada João pela sugestão.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Capa de Finale!

Olá a Todos!

Já tenho a capa de Finale!!!! E é linda, não estava à espera que fosse assim tão reveladora. Aqui está ela!!!! 


sábado, 12 de maio de 2012

Novo Afiliado!

Olá a Todos!

Temos um novo afiliado. Panem OhFive é dedicado à fabulosa saga de Suzanne Collins The Hunger Games. Para aderirem ao blog basta clicar na imagem.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Já tenho o Silêncio e tenho SURPRESA!

Pessoal já tenho o " silêncio" nas minhas mãos estou a achar fenomenal! Não podem perder e tenho uma surpresa para quem ainda não tem o livro aqui têm um site onde ele está todo online!!! Espero que gostem meninas mas lembrem se que ler num livro ou ler online é muito diferente! 


Espero que gostem e boas leituras! Beijocas da Carolina!

Pedido de desculpas!

Olá a Todos! Desculpem raramente escrever aqui mas é que tenho andado muito ocupado mas a partir de hoje vou escrever!
BEIJOCAS e BOAS LEITURAS!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Capa de Finale!

Olá a Todos!

A capa de Finale vai ser lançada dia 6 de Junho!!!! No dia em que eu acabo as aulas por causa dos exames. Brutal!

P.S:Obrigada Diogo pela informação!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Graphic Novel!

Olá a Todos!

Hoje trago uma notícia maravilhosa , o Hush Hush Graphic Novel sai nos E.U.A dia 18 de Abril!!!
Para a lerem a notícia de Becca Fitzpatrick basta clicarem AQUI!


Para além disso podem ver algumas fotografias da autora nos seus dias como adolescente AQUI!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Novo Afiliado!

Olá a Todos!

Temos um novo afiliado! O blog pertence à Adriana e é dedicado aos livros que ela mais gosta. Para além disso um dos seus objectivos é incentivar os seus amigos e não só a lerem mais e mais. Para acederem ao blog basta clicar na imagem seguinte.


Capa de Finale!

Olá a Todos!

A capa de Finale (o quarto livro da saga) irá ser revelada em Junho. Assim a autora deixa o suspense pairar com a seguinte imagem.



P.S: Obrigada Mariana, mais uma vez!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Novo Afiliado!

Olá a Todos!

Temos um novo afiliado aqui no blog. Chama-se Jovens Autores e é dedicado à escrita e leitura. Nele encontrarão sinopses, sugestões, trailers, datas de lançamento e opiniões de livros e ainda, se quiseres, poderás publicar textos teus caso não tenhas blog ou site próprio. Para acederem ao blog basta clicar na seguinte imagem.




domingo, 8 de abril de 2012

Novo Afiliado!

Olá a Todos!

Temos um novo afiliado! O blog pertence à Monica e é sobre os vários livros que já leu. Além disso no blog podes ainda ver trailers, sinopses e opiniões sobre os vários livros. Para acederem ao blog basta clicar na imagem.


sábado, 7 de abril de 2012

Nova Sondagem!

Olá a Todos!

Esta semana vamos fazer uma sondagem sobre Silêncio. A pergunta é " O que pensas sobre Silêncio" e encontra-se debaixo da mensagem de boas vindas!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Graphic Novel

Olá a Todos!

O Hush Hush Graphic Novel em segundo a autora vai ser lançado em Abril deste ano.

P:S:Obrigada Mariana G.

domingo, 1 de abril de 2012

Finale!

Olá a Todos!

Finale, o quarto livro da saga Hush Hush já tem data de lançamento, 23 DE OUTUBRO DE 2012.

Novo Afíliado!

Olá a Todos!

O nome do blog é Books e contém recomendações e comentários sobre livros lido pela criadora do blog, Mariana G. Para acederem ao blog basta clicar na imagem abaixo.

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:

quinta-feira, 22 de março de 2012

Silêncio!

Olá a Todos!

Pois é hoje é o lançamento de Silêncio e penso que esteja disponível pelo  menos nas lojas da porto editora e fnac!!! Eu ainda não recebi o meu mas penso que hoje me seja entregue. Boa leitura!





terça-feira, 20 de março de 2012

Prólogo de Silêncio

Olá a Todos!

O prólogo de Silêncio está disponível no site do wook. Para o lerem basta clicar AQUI!

P.S: Mais uma vez obrigada Mariana!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Recomendações Literárias!

Olá a Todos!

Há muito tempo que não faço recomendações literárias. Aqui estão elas! Estas são as minhas sugestões de livros de fantasia. Para a semana irei recomendar clássicos apaixonantes da literatura Portuguesa e estrangeira.

1º- Saga Harry Potter! (como é óbvio!)


2º- The Hunger Games (Jogos da Fome)

3º- As Crónicas de Narnia


4º- Casa da Noite (obrigatório!)




quarta-feira, 7 de março de 2012

Data De Lançamento de Silêncio!

Olá a Todos!

Finalmente já se sabe a data de lançamento de Silêncio segundo o site da Fnac. Silêncio será lançado dia 22 de Março e quem comprar no site da Fnac poderá receber como oferta especial Crescendo! Não é fantástico?
AQUI podem ver a página de Silêncio na Fnac.

P.S. Obrigada Mariana!!!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Hush Hush no Círculo de Leitores!

Olá a Todos!

Trago uma notícia bastante agradável. A série Hush Hush está disponível no Círculo Leitores. Se pedires a colecção inteira (que inclui Silêncio) tens direito a um desconto de 10% e Silêncio a 16,60. Aqui têm as imagens da revista. Eu já encomendei!






quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Capa de Silence Portuguesa!

Olá a Todos!

Aqui temos a capa portuguesa de Silence. Está igual à original apenas o título é que é diferente. 



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Silence!

Olá a Todos!

O site da fnac já se preparou para a chegada de Silence. Infelizmente (na minha opinião) o livro não vai manter o nome em inglês, passando a chamar-se Silêncio. Para verem Silêncio na fnac basta clicar AQUI!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

SILENCE EM PORTUGAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Olá a Todos!

Finalmente Silence vai ser publicado em Português. Hoje falei com a editora e disseram que Silence vai ser publicado em MARÇO DE 2012. O dia ainda não se sabe mas esperemos que seja em breve!
Não é fantástico?!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Quarto livro da saga!

Olá a Todos!

O último livro da saga irá chamar-se FINALE!!!!!!!!!!!
Assim que tiver mais notícias aviso.