quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Fan Fic!

Olá a Todos!

Aqui vai mais um capítulo desta maravilhosa Fic!



Capitulo 4- Amo-te
I parte

Eu não passava de uma simples estranha aos seus olhos. Um ser tão insignificante, a quem tamanha atenção sufocava. Não sabia o que esperar. Se o olhar do rapaz me confortava, o dos restantes constrangia-me ou intimidava-me.
A única certeza que tinha era a necessidade da companhia de Patch. Com ele todo o medo extinguir-se-ia. Recordei o seu abraço, tão quente, tão protetor, apenas queria regressar aos seus braços.
Encarei-os mais uma vez. O rapaz angelical, voltara a sorrir-me, criando um fio de conforto naquela manta de tensão. Poderia render-me aos seus encantos com facilidade mas decerto não me encontrava em tão belo local para confraternizar com o sexo oposto.
A mulher de olhar violeta aproximou-se, aquando a distância entre mim e os tronos era correspondente a um braço esticado. O seu vestido imaculadamente branco esvoaçou, parecendo criar uma nuvem de brilho à sua volta, uma nuvem de brilho e de plumas tão calvas como as suas vestes, a sua e os olhos da rapariga ruiva. Levantou a mão delicada, tocando-me no braço direito. Senti uma dor aguda, no entanto suportável, mesmo assim afastei-me.
- Não recuses a minha essência, mortal… - ordenou. Porque utilizara ela a palavra “mortal” quando me dirigira a palavra? – Todas as perguntas que tiveres, fá-las em voz alta…
Dirigi, novamente o olhar ao rapaz. Ele sorriu e acenou afirmativamente. Decidi seguir o seu conselho.
- Porque me tratou por mortal? – indaguei sem hesitação alguma.
- Há muito tempo atrás, um ser superior decidiu criar uma raça à sua imagem. É claro, que prescindiu à ajuda dos seus fies seguidores. Criaturas tão sábias como belas. O seu
conhecimento e vivência eram quase infinitos, mas não se igualava de forma alguma aos do seu senhor. No entanto, um desses discípulos sucumbiu ao desejo de poder. Desceu ao paraíso das criaturas criadas pelo seu senhor, na esperança de alcançar aquilo que desejava.
«Era um local belo, um jardim com todas as espécies de plantas e animais. Todos os frutos eram sumarentos e excelentes fontes de alimento, no entanto, de entre todos existia apenas um que era proibido. Um único fruto que poderia trazer a desgraça de tal local.
«A beleza do casal que habitava tal jardim era a sua inocência, a sua liberdade era a submissão e a sua sabedoria era a ignorância. Acreditavam cegamente no seu criador e viviam confortavelmente.
«Mas o tal ser que buscava mais poder encontrava-se sempre à espreita, na esperança que quer macho ou fémea quebrasse as regras. Como tal não acontecia, tomou a decisão de ser o gerador de desgraça. Disfarçou-se de um animal, uma vil cobra, esperando que tal cataclismo chegasse.
«Esperou paciente, durante dias, serpenteando por entre os ramos da árvore do fruto proibido, tentando captar a atenção dos seres. Mas o seu amor dobrava toda a maldade. Sendo assim, a cobra constatou que teria de iludi-los separadamente.
«Numa bela tarde como todas as outras, a mulher passeou-se pelo jardim, mas desta vez sozinha. A cobra aproximou-se sorrateira. Sussurrou aos ouvidos da mulher, de modo a persuadi-la.
«Detentora de tamanha inocência, a mulher caiu na armadilha da serpente, retirou o fruto da árvore, ingerindo uma parte. Mas isso não chegava para a vil criatura. Ordenou-lhe que desse a provar o fruto ao homem. A mulher assim fez. O casal foi expulso do paraíso.
«Pensando que tinha ganho tal batalha, a cobra, retornou à sua forma original. Voou para a sua morada, vitorioso. Ao tomar conhecimento de tal traição o criador tomou medidas drásticas. Ele seria condenado a vaguear pela Terra.
«Mandou os seus mais fies seguidores, os Arcanjos, deter o traidor. Como punição, ser-lhe-iam arrancadas as asas. E assim foi. Servindo de exemplo para todos aqueles que decidissem seguir os seus passos.
Finalmente acabara de falar. Porque me contaria ela a história de como Adão e Eva foram banidos do paraíso? A não ser que…
- Tratou-me por mortal, porque… - hesitei, parecia-me demasiado absurdo para dizê-lo em voz alta. Eu não tinha religião alguma, nem nunca os meus pais me impuseram qualquer que fosse. No entanto decidi dize-lo – porque eu sou uma descendente de Eva e a senhora, todos vocês são anjos – um sorriso começara a formar-se nos seus lábios – na verdade… vocês não são simples anjos… vocês são os Arcanjos que baniram o traidor…
- Esplêndido - comentou, batendo palmas – finalmente chegaste a tal conclusão Nora… Já estava tão entediada à espera da tua resolução, que podia jurar que o meu cabelo cresceu um pouco…



II parte

 Era inconcebível que tais constatações se confirmassem. Não… não era possível… Tudo isto era impensável… Talvez apenas estivesse diante de um complô organizado para gozar com a minha cara. Mas de certo seria alguém com posses. Organizar algo assim era dispendioso, sem duvida que sim. Elaborar um elenco tão grande e um cenário tão minucioso seria obra de alguém rico, muito rico mesmo. Apenas um nome se propagava na minha mente. Marcie. Só podia ser aquela…
No entanto, todos os sentimentos que Patch transparecera eram puros. Não o conhecia o suficiente para dize-lo com toda a certeza, mas algo em mim gritava que podia e devia confiar nele. Algo tão intenso, tão sincero que era impensável duvidar. Apenas recordava o seu olhar, negro, profundo.
Mergulhei naquele negrume. Algo sufocou-me, uma dor horrível, aguda que me rasgava o peito sem pudor. Um grito espinhoso massacrou a minha garganta, afogando-se no meu âmago. O sangue pulsava, levando com ele uma parte da minha energia, arrastando as minhas memórias, mesmo aquelas que demonstravam ser as mais dolorosas.
Tive então uma única certeza, eu amava alguém, alguém que me amava, este nosso sentimento era tão forte que ultrapassava qualquer barreira que se opusesse na nossa vida. Mas quem?
Estava prestes a afogar-me naquilo que antes me parecera negro mas que na realidade era alvo e cândido, engolia cada vez mais aquilo que me afogaria, queria resistir mas não conseguia, toda a minha força era drenada ao longo do tempo, apenas o meu amor restava. Esperava solenemente que essa pessoa me salvasse.
- Nora… - um sussurro rouco e desgastado fluiu na minha mente – meu anjo… eu preciso de ti. Eu amo-te…
Tais palavras foram alimento para a minha alma faminta, devolveram todo o meu vigor, permitindo-me reunir forças suficientes para emergir. Toda a pressão antes exercida sobre mim parecia agora puxar-me para cima, devolver-me à superfície para finalmente respirar o doce ar fresco e encontram a luz e o seu nome. Jev, o nome de quem me salvara, o nome de quem me ama, o nome de quem amo.

Acordei ofegante com dificuldade em respirar. O ar queimava a minha garganta, deixando os meus olhos lacrimejantes. Dei por mim a sussurrar inaudivelmente, um nome, Jev. Um arrepio percorreu o meu corpo, senti frio. Com dificuldade abri os olhos. Estava estendida sobre o chão da sala branca, ajoelhada ao meu lado, tocando-me no peito encontrava-se o par de olhos violeta, frio, que me dissecava mentalmente. Do lado de fora da porta Patch gritava algo que aos meus ouvidos era incompreensível, tentando libertar-se das garras de dois homens imponentes. Do outro lado, os tronos continuavam ocupados, todos, excepto o rapaz angelical, que se dirigia na minha direção, continuavam imóveis observando-me.
O rapaz segurou-me nos braços, cobriu-me com o seu manto, aquecendo-me. As lágrimas queimavam-me os olhos, querendo rolar pelas minhas faces pálidas.
- Não escondas a tua dor… - sussurrou docemente – chora…
Assim fiz.


III parte


Continuava nos braços do arcanjo, tiritando de frio. Este caminhava, lentamente, levando-me para o exterior da sala. Os tronos iam ficando para trás e os seus ocupantes também, vislumbrei, dificultosamente, o olhar iroso que a rapariga de dedos esqueléticos me lançava; a minha mente estava demasiado atordoada para tirar qualquer tipo de constatações, mas estava certa que esta sentia ciúmes deste gesto por parte do rapaz.
Não me poderia preocupar com algo assim numa situação destas, precisava de conforto, aninhei-me no seu peito, colocando a minha face na curva do seu pescoço. O seu perfume era deveras delicioso, um misto da leveza da brisa do mar, misturada com o robusto e doce odor de néctar. Começava a ser irresistível estar tão próxima dele, sem que usufruir da sua beleza.
Mas em que é que eu estava a pensar? O meu coração só pertencia a uma única pessoa, Jev. O meu suspiro era apenas obra do seu aroma, a terra, a menta, a floresta, dos seus cabelos encaracolados e pretos como a noite, da sua voz profunda e sedutora, do seu abraço quente e protetor e do seu olhar… aquele negrume sem fim, um abismo que parecera perigoso, mas que se revelara o mais doce de todos os presentes que poderia receber, à excepção do seu amor. Sentia a necessidade da sua presença, das suas palavras. Recordei o que me dissera durante a minha dolorosa alucinação, interiorizei a sua face, aos poucos e pouco, uma imagem revelava-se, emergindo da densa névoa que cobria todo o meu pensamento.
Como é que eu não percebera? Como poderia ter sido tão idiota? Os sinais estavam todos lá, ele demonstrara o que sente por mim, mas eu não conseguira perceber. Porquê? As lágrimas rolaram-me pelo rosto com mais intensidade.
- Larguem-no… - ordenou o rapaz que me segurava aos homens, depois de atravessarmos as portas da sala – Segue-me- desta vez não ordenou, apenas pediu a Patch.

Nenhuma palavra fora proferida enquanto caminhávamos, no entanto Patch não tirava os olhos de mim, talvez com medo de que eu não compreendesse os seus sentimentos, mas na verdade compreendia e muito bem, chegava até a partilhá-los mesmo sem saber como. Queria dize-lo mas a minha garganta encontrava-se demasiado seca e dorida para que conseguisse fazê-lo. Sentia a necessidade de revela-lo, a nossa ligação era mais profunda do que isto, sabia que ele conseguiria ouvir e sentir o que queria transmitir.
- Patch- forcei a minha mente a proferir. Ele olhou-me nos olhos como se de uma ilusão pregada pela sua mente se tratasse – Jev – desta vez encorou-me com um ar de espanto.
- Meu Anjo… consegues ouvir? – a sua voz inundou novamente a minha mente. Acenei afirmativamente, um sorriso explodiu na sua face- fiquei tão preocupado contigo… Tive medo quando soube que não te lembravas de nada… nem mesmo de mim…

P.S: Aceitam-se sugestões para o título da Fic.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Finale em Portugal!!!!!!!!!!!

Olá a Todos!

Acabei de receber uma resposta da Porto Editora que confirmaram que Finale irá ser publicado no primeiro semestre de 2013!!!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fan Fic!

Olá a Todos!

Aqui está mais um capítulo da Fan Fic!


Capítulo 3 – Olhar violeta
I parte

 Patch abriu os grandes portões com a chave que retirara do bolso. Como é que ele a tinha em sua posse? Era a pergunta que se propagava na minha mente, no entanto decidi não fazê-la ouvir para averiguar as suas acções futuras.
Segui-o. O parque de diversões parecia mais assustador de dia do que de noite, talvez achasse isso porque estava vazio ou pelo simples facto de estar com medo do que aconteceria. Não queria ser cúmplice de nenhum assalto, embora tivesse a certeza de que não haveria nada de valor para levar dali. O parque estava encerrado durante quase todo o ano, sendo reaberto com o início do verão, o que significava que o facto de nos encontrarmos naquele local não se devia a fins lucrativos.
Continuava a seguir Patch, pelos corredores de diversões. Passara pela roda gigante, pela casa assombrada, que se inseria na perfeição naquele local fantasmagórico, pelo salão de jogos, até chegar à atracção principal. O Arcanjo, a maior montanha russa do Maine, que exibia uma enorme estátua de um anjo de madeira no seu pico mais alto. Não parecia muito segura, para dizer a verdade nada segura. Não tencionava por nada entrar ali.
- Estamos quase lá- disse Patch sem que eu perguntasse - Não tens com que te preocupar, eu conheço os donos, não tenciono destruir nada.
Anui sem que acreditasse. Ele pareceu perceber-se, rodou o seu corpo de modo a que ficássemos frente a frente. Ternamente pegou no meu queixo, subindo-o para que pudesse olha-lo olhos nos olhos. Embora tivesses as maiores pernas que alguma vez vira, Patch era mais alto que eu. Tentei desviar o olhar para o chão, as pontas dos meus mocassins tocavam as biqueiras das suas botas.
- Porque fazes isso? – perguntou.
- O quê?
- Porque desvias o olhar?
- Os teus olhos parecem-me demasiado negros, tenho medo que esse desespero que transmitem me consuma… - como é que eu dissera aquilo? Como é que eu admitira que estava com medo? Como é que eu ficara com medo?
Patch abraçou-me. O seu corpo quente protegeu-me daquele sentimento, do qual eu não me lembrava de contrair. Desde que o meu pai morrera, desde aquele dia em que soubera que tinha sido assassinado, ficara um pouco medrosa mas sempre sentira a sua presença e soubera que ele me protegia, mas agora, era diferente, não sabia a razão mas ao lado de Patch, tinha medo, precisava da sua protecção.

II parte

Queria continuar protegida por aquele abraço, no entanto, Patch dissera que o tempo escasseava e em breve teríamos de ir a caminho da escola. Como tal, deixei que me soltasse, tentando preservar o calor do seu corpo junto do meu.
Patch abrira a porta do que me parecera ser o local onde controlavam a montanha russa. Segui-o pois este ordenava-me que o fizesse.
O pequeno cubículo possuía apenas, uma janela que embora tapada, guiava pequenos raios de luz que aqueciam aquele local escuro. As paredes de um branco deslavado eram ocupadas por vários tipos de painéis de controlo, dos quais desconhecia a função. No centro da divisão, sob um velho e esfarrapado tapete de trapos, descansava uma mesa de madeira negra um pouco apodrecida pelo tempo, rodeada por duas grandes poltronas cinza, também elas num estado lastimável e três cadeiras, igualmente de madeira negra.
- Ajuda-me aqui – pediu Patch enquanto movia uma das poltronas, que embora parecessem pesadas, não parecia causar qualquer incómodo a Patch. Não sabia o porquê mas a maneira como ele pronunciara o meu nome fizera com que o calor daquele abraço se tornasse mais cálido.
Anui, enquanto retirava a cadeira que se encontrava mais próxima de mim.
Finalmente, apenas restava a mesa que de tão pesada que era, Patch necessitou da minha ajuda, embora, evidentemente todo o esforço fora seu. Malicioso Patch retirou o tapete do seu local, revelando um alçapão. Perguntas propagaram-se pela minha mente. Guardariam ali algo de valioso? Estaria, afinal nos planos de Patch assaltar o Delphic? Seria eu cúmplice de um assalto? E porque diabos estaria um alçapão naquele local?
O queixume das dobradiças ferrugentas da porta do alçapão, aberta por Patch fizera-me sair daquele estado mental. Queria ter resposta às minhas perguntas, para tal tinha de segui-lo. Se algo de estranho acontecer… bem no momento vê-se.
Pela pequena abertura, consegui observar um lance de escadas de ferro, pressas à parede que conduziam até ao fim de um túnel negro.
- Entra – pediu-me.
Hesitei, pois não sabia se era correcto descer. Estava prestes a faze-lo pois a minha sede de respostas obrigava-me a tal, mas antes que pudesse descer, Patch aproximou-se.
- Não tenhas medo – sussurrou-me ao ouvido- eu estou aqui, contigo, meu Anjo.
“ Meu Anjo”, aquela expressão era-me familiar. Vaguei pelas minhas memórias, na esperança de encontrá-la. Sabia que já fora proferida, mas quando? E por quem? Eram as questões que me atormentavam.
Como que com um clique, fez-se luz na minha cabeça. Tinha ouvido aquela expressão durante sonhos. As imagens mostravam-se como clarões na minha mente, impedindo que as compreendesse com clareza, no entanto, lembrava-me que haviam sido proferidas por um rapaz, que podia jurar que era Patch.
Estaria eu a sonhar com ele? No sonho desta noite, sem dúvida. Mas e aquele que tivera durante a aula de Biologia? Era impossível. Antes disso nunca trocáramos uma palavra que fosse. Eu não sou propriamente a pessoa mais sociável do mundo. E embora Patch seja muito atraente, havia algo nele que me dizia para que me mante-se longe, muito longe, na realidade. Seria obra do destino?
Eram demasiadas perguntas, pensaria nas respostas mais tarde.
De qualquer maneira desci.

III parte

Parecia estar numa rede de esgotos, mas limpa. Aquele local subterrâneo, possui inúmeros canais, sem que conseguisse ver o seu fim. O local era tão húmido que gotas de água pingavam por tudo o que era sítio, iluminadas pela luz amarelada dos candeeiros suspensos nas paredes de cimento.
Por que raio, levara-me Patch para ali?
- Por aqui, Nora… - informou Patch, impedindo-me de realizar um raciocino razoável. Nenhum adolescente normal passeava com uma rapariga por túneis subterrâneos de um parque de diversões atualmente encerrado. Sem dúvida que não. Mas suspeitava que Patch não fosse um adolescente normal. Nem mesmo eu era.
Continuei a segui-lo. Viramos duas vezes à direita. Depois à esquerda. De nova à direita, até encontrarmos uma trifurcação. Patch não hesitou, seguiu pelo caminho do meio. E eu, o que poderia fazer para além de segui-lo?
Continuei a caminhar, abraçando o trilho que Patch me revelara. Finalmente o rapaz parou num enorme corredor, era idêntico aos canais anteriormente percorridos, a diferença era o facto de este parecer menos escuro, talvez por ser ocupado por inúmeras pessoas, bem como o facto de apresentar várias portas e um enorme e ruidoso sistema de ventilação. Observei com mais atenção, na verdade mais parecia uma rua, ao fundo, interligando, mais passagens como aquela, parecia surgir uma praça. Para dizer a verdade aquele lugar mais parecia uma cidade.
Estava tão fascinada com a beleza e simplicidade daquele pequeno mundo, que nem pensei nalgo mais importante. O que fariam todas aquelas pessoas ali? E o que Patch pretenderia ao levar-me?
O meu estado de transe durou o que me pareceu demasiado tempo para que não reparasse que uma rapariga caminhava ao nosso encontro. O seu cabelo loiro platinado, parecia voar atrás de si mesmo com a ausência de correntes de ar, era estupidamente liso. As suas faces rosadas, com a ajuda de maquilhagem. Aparentavam ter menos idade do que ela queria
realmente transparecer, mas não era por isso que não se podia dizer que tinha uma beleza invejável. Os seus lábios vermelhos eram carnudos, os olhos azuis sedutores, os jeans demasiado justos e o top exageradamente decotado, deixariam qualquer rapaz do liceu babado e a “poderosa e bela” da magricela da Marcie Miller cheia de inveja.
- Patch… meu querido… - disse, quando se juntou a nós. Pareceu ignorar-me completamente. Saltou para os braços da minha companhia, passou os seus dedos pelo cabelo do rapaz, enterrando os seus lábios nos dele.
- O que pensas que estás a fazer? – Patch afastou-a com brusquidão, o que não lhe provocou reação alguma. Moveu-se na minha direção. Talvez apercebendo-se da minha presença.
- Finalmente tenho o prazer de te conhecer, Nora – como se tivéssemos alguma confiança, abraçou-me, dando-me dois beijos – eu sou a Miriam.


sábado, 8 de dezembro de 2012

Finale!

Olá a Todos!

Há pouco tempo contactei com a Porto Editora sobre a publicação de Finale mas ainda não me responderam! A única razão porque ainda não publiquei nenhum excerto do livro na net é porque prefiro ler o livro quando ele estiver nas minhas mão e não online.
Becca Fitzpatrick anunciou também que está a trabalhar num novo livro chamado Black Ice que será lançado em 2014.



Hush Hush no grande ecrã!

Olá a Todos!

Becca Fitzpatrick anunciou que Hush Hush iorá ser adaptado para cinema. Eis o que escreveram no site da autora:

"Exciting News!!

Yesterday EW.com broke the news that LD Entertainment will be adapting the Hush, Hush saga for the big screen!  Are you excited?  Be sure to comment on the EW article and let us know what you think.

Becca has been getting a lot of great questions from you guys about what happens now that the movie rights have been optioned.  She's taken the most frequently asked questions and answered them on her website.  Visit BeccaFitzpatrick.com and click on the graphic for Hush, Hush movie news!"

 Quem acham que vai ser Nora?